quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Série King - T M Frazier

PREPPY - Part II




Sinopse: Preppy se encontra de volta em um mundo que ele amou uma vez, mas não reconhece mais. Seu sorriso fraco não pode esconder sua agitação interior e as pessoas que ele vê como família de repente parecem estranhos. 
Exceto uma pessoa. Uma menina com olhos escuros e cabelo ainda mais escuro. 
Uma garota que nem é sequer uma opção. 
Pelo menos, não mais. 
Dre não pode decidir quem ela vai ouvir. Seu coração, sua cabeça, ou seu corpo. Porque duas dessas três coisas a levam de volta para a Logan’s Beach. Encerramento é o que ela diz a si mesma que ela está procurando, mas quando ela abre as portas que nunca foram destinadas a serem abertas, ela logo descobre que, quando se trata de Samuel Clearwater, encerramento NUNCA pode ser uma opção.










Para quem não conhece, este é o livro 6 da Série King da autora T M Frazier e a segunda parte da história de Preppy e Dre. Muito resumidamente, esta série conta a história de três crianças completamente diferentes que se conheceram na escola e tornaram amigos para a vida. Os dois primeiros livros da série conta a história do King, que é seguido por mais dois livros do Bear (o filho do presidente de um MC perigoso) e, por fim, três livros sobre a história do Preppy.


O Preppy sempre foi um rapaz perturbado. Enquanto criança, era espancado e violado diariamente pelo seu padrasto, enquanto a sua mãe se drogava no quarto ao lado. A sua vida foi miserável até que foi salvo pelo seu novo melhor amigo….o King.

Não me irei alongar muito sobre a história para não deixar spoilers, mas posso dizer que a história do Preppy nos cativa desde o primeiro livro. Mesmo sendo uma personagem secundária, ele sempre se destacou…sempre quisemos saber mais sobre ele e sobre o seu passado. Felizmente, grande T M Frazier (também conhecida como Evil Ginger) deu-nos a oportunidade de mergulhar neste romance, onde acompanhamos a transformação do Preppy, desde mo momento em que ele conhece a Dre, até ao fim do livro….Onde ficamos quase sem ar e com uma imensa vontade de raptar a autora e exigir a continuação do livro...imediatamente.

Como de costume, a autora não nos desilude e nos traz uma história cheia de ação, onde a amizade e o amor prevalecem. 

Aconselho esta série vivamente. Quem não conhece a nossa “Evil Ginger” não sabe o que está a perder…ela é simplesmente fantástica…um génio.


Por fim…deixo aqui um pequeno gostinho…espero que gostem do tempero ;)

— Você tem que se lembrar. Então me diga, o que fazemos quando queremos algo?
— Nós... nós pegamos — eu disse, esfregando minha testa e lembrando as palavras que as versões ingênuas de nós mesmos escreveram naquele dia.
— Mais alto — King exigiu, me agarrando pelos ombros e me levantando.
— Nós pegamos. — eu disse um pouco mais alto, empurrando suas mãos de mim só para ele ter me segurar novamente, mais duro desta vez, e se aproximou ainda mais até que ele estava bem na minha cara e nossos narizes estavam quase se tocando.
— Mais alto, filho da puta — exigiu King com um rosnado.
— Nós pegamos! — eu gritei, empurrando contra ele só para tê-lo empurrando contra mim novamente. Ele me agarrou pela parte de trás da cabeça e empurrou sua testa contra a minha, então ele estava me olhando diretamente nos olhos e eu não tive escolha a não ser olhar de volta.
— De novo! Mais alto! O que nós fazemos quando queremos algo? — King gritou, a raiva fez a veia em seu pescoço pulsar enquanto ele falava através de seus dentes. — Me. Fale. O. Que. Nós. FAZEMOS!!!!
Eu cheguei ao meu ponto de ebulição. Seus dedos escavaram na parte de trás do meu pescoço enquanto nos esquivávamos. — Nós pegamos! — eu gritei. — Nós pegamos! Porque é nosso! É tudo nosso, porra!
— Grite isso! Mostre-me que você ainda acredita nisso! Em nós! — King disse, me sacudindo pela nuca e gritando em meu rosto.
— Nós pegamos, porra! — eu rugi de volta com tudo que eu tinha, meus dentes se apertando quando King segurou sua testa contra a minha. — Nós pegamos toda essa porra!!!!!
King me deu uma palmada nas costas e me soltou, mas ele continuou no meu espaço, seus olhos nunca deixando os meus. — Ótimo. Agora me diga o que acontece quando alguém está no caminho para pegarmos o que é nosso? — ele pegou o caderno e o empurrou contra meu peito. Eu fechei minhas mãos ao redor dele e olhei para meu melhor amigo com nova determinação que eu sentia se construir na minha alma.
— Nós os matamos!


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